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domingo, junho 20, 2004

Amanhã vou para o Lobito
Finalmente, vou conhecer o Lobito e as suas gentes.
É uma boa notícia. A outra, é que Portugal ganhou à Espanha e apurou-se para os quartos de final do Euro 2004.

sábado, junho 19, 2004

Saudade
O sabor agridoce da saudade não mata
mas moe, devagar como o retirar da vida
com a lentidão das coisas que nunca deviam acontecer.
A saudade não é uma coisa inventada,
mas é profundamente sentida, assim como uma dôr leve
que nos ataca o coração.
A saudade também se mata com o regresso aos sítios de origem,
à paisagem original que nos fez entender o mundo, à terra onde cabem
todas as pessoas a que nos entregamos, com amor.
Por isso,brevemente,irei matar saudades das minhas pessoas, das minhas coisas,
das minhas raízes e esperar a partida de novo,
que me faça sentir saudade outra vez.

terça-feira, junho 15, 2004

Os portugueses votaram
Quanto a mim, votaram bem.
Mas continuam as nossas vidas em jogo.
Lobito
Segunda-Feira, parto para o Lobito. Terra desconhecida. Nunca lá estive,sei que tem mar, praias e uma beleza que tenho obrigatóriamente que descobrir. Depois digo. De momento estou isolado do globo. Não tenho uma fase de energia. Nem luz à entrada, nem canais de todo o mundo, nem a bomba de água a funcionar. A TPA está a dar uma novela Venuzuelana, dobrada em português do Brasil. Não há nada a fazer.
Aínda sobre o Huambo
Com atraso de dois dias,aí vai:
O Huambo tem coisas novas. A estrada que liga o aeroporto ao Palácio do Governo. Sinais de trânsito que funcionam a energia solar. Dois hotéis a funcionar mais ou menos, um Ciber-Café, cuja máquina de café não funciona e uma net que entra a 16,5, o que a dividir por 6 ou 7 computadores não dá. Não deixa de ser uma cidade magnífica, que quando totalmente recuperada, vai dar que falar. Como disse anteriormente, tem mais gente, boa gente. Gente antiga e gente nova. De certeza que vai ser um sítio, onde será bom viver.

sábado, junho 12, 2004

Amanhã são as eleições europeias
Votem, por favor. Há vidas em jogo.
As nossas.
Já há cães no Huambo
A última vez que estive no Huambo ( antiga Nova-Lisboa ),tinha a guerra acabado há cinco meses. Não havia cães e havia poucas pessoas. Quase dois anos passados, já se nota a diferença. Algumas vivendas recuperadas, duas ou três avenidas sem buracos. Dois hotéis a funcionar. Muito mais gente. Um ou outro gato. Lojas a distribuir produtos alimentares e não só. Sobre tudo isto, prometo escrever amanhã.

terça-feira, junho 01, 2004

O conceito de "caír"
Em Angola, "caír" não é, por exemplo, tropeçar, estatelar-nos no chão, nem perder a verticalidade. "Caír" é ficar esquecido. Foi o que me aconteceu hoje.
Ficaram de me vir buscar, às cinco e meia da manhã à porta de casa. Não vieram, por erros de comunicação, a que eu e o motorista somos completamente alheios. "Caí", fiquei esquecido, perdi o voo. Como hoje é feriado em Angola, só viajo para o Huambo na quinta-feira.

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